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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Economia de Pernambuco

Evolução do PIB de Pernambuco

O porto de Suape
A economia de Pernambuco é baseada na agricultura (cana-de-açúcar, mandioca), pecuária e criações, bem como na indústria (alimentícia, química, metalúrgica, eletrônica e têxtil). O pau-brasil despertou a cobiça dos europeus talvez mesmo antes da descoberta do Brasil.
A economia do estado, após ficar estagnada durante a "década perdida" de 1985 a 1995, vem crescendo rapidamente do fim do século XX para o começo do século XXI. Em 2000, o PIB per capita era de R$ 3.673, totalizando um crescimento de mais de 40% nesse período, e mais de 10% ao ano.
Desde o início da dominação portuguesa, o estado foi basicamente agrícola, tendo destaque na produção nacional de cana-de-açúcar devido ao clima e ao solo tipo massapê. Nas últimas décadas, porém, essa quase dedicação exclusiva à produção de açúcar e álcool da cana-de-açúcar vêm terminando.
Vêm sendo explorados recentemente novas fontes de extrativismo, além de floricultura e o setor industrial em torno da empresa de Suape, fundada em 1979. Os principais empreendimentos são dos setores alimentício, químico, materiais elétricos, comunicações, metalúrgica e minerais não-metálicos. Também tem grande destaque internacional a produção irrigada de frutas ao longo do rio São Francisco - quase que totalmente voltada para exportação - concentrada no município de Petrolina, em parte devido ao aeroporto internacional, com grande capacidade para aviões cargueiros do município. O município de Gravatá é um dos principais produtores de flores temperadas do Nordeste.
O crescimento da monocultura de cana-de-açúcar (aumento de 20% entre a safra de 1999 e a de 2000) vem diminuindo a cada ano, e eventualmente será nula, posteriormente tendendo a regredir. Perde espaço para a indústria, comércio e serviços no estado.
O Estaleiro Atlântico Sul está em construção atualmente no município de Ipojuca, a 40KM de Recife, e será o maior estaleiro do hemisfério sul.

Indústria e tecnologia
Entre 1997 e 1999, a empresa de Suape - grande complexo industrial e portuário do litoral sul de Pernambuco - teve crescimento de 16,7%. O estado tem a segunda maior produção industrial do Nordeste, ficando atrás apenas da Bahia. No período de outubro de 2005 a outubro de 2006, o crescimento industrial do estado foi o segundo maior do Brasil - 6,3%, mais do dobro da média nacional no mesmo período (2,3%).
Outro segmento que merece destaque é o da extração mineral. O pólo gesseiro de Araripina é o fornecedor de 95% do gesso consumido no Brasil.
O pólo de informática do Recife - o Porto Digital - apesar de criado há apenas 6 anos, está entre os cinco maiores do Brasil. Emprega cerca de três mil pessoas, e tem 3,5% de participação no PIB do estado. Em 2007, o Porto Digital foi premiado como o Melhor Parque Tecnológico/Habitat de Inovação do Brasil, por meio do Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador 2007, entregue pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).
Papel de Centralizador Econômico
Por sua posição geográfica e disposições históricas, o estado atua como um centralizador econômico no Nordeste há séculos. Num raio de 300km do Recife, concentram-se 12 milhões de pessoas, R$ 54,7 bilhões de PIB, mais da metade dos centros de pesquisa do Nordeste, quatro grandes portos e dois aeroportos internacionais. Ao estender o raio para 800 km , temos 90% do PIB de toda a região Nordeste.
Indicadores

PIB 1999
Agropecuária 7,7% Indústria 33,3% Comércio e Serviços 59%
Exportações 2001
Açúcar 40% Petroquímicos 11% Peixes e Crustáceos 10%
Frutas 9% Materiais Elétricos 9% Outros 21%
PIB - O Produto Interno Bruto de Pernambuco foi de R$ 42.260.926 mil em 2003, correspondente a 2,7% do PIB nacional. Em 10 anos, o PIB aumentou mais de cinco vezes (1994-2004).
Exportações - O principal produto exportado pelo estado é a cana-de-açúcar cultivada na Zona da Mata. Em 2001, as exportações totalizaram US$ 335 milhões.
Empregos - O estado foi o segundo no Nordeste em saldo de empregos em 2007, com 46.348 empregos, atrás apenas da Bahia.
Energia elétrica
Após a privatização da CELPE (vendida para a espanhola Iberdrola), o Estado passou a comprar a maioria de sua energia da Termopernambuco, termelétrica do grupo Neoenergia, que por sua vez tem a CELPE como distribuidora, passando a ter uma das tarifas de energia elétrica mais caras do país.
FONTE:http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_de_pernambuco

2 comentários:

Pernambuco disse...

foi feito um trabalho ecelente e de muito bom gosto eu adorei por, ser o meu primeiro blog que eu ajudei a fazer estamos de parabéns?

Pernambuco disse...

Eu gostei muito do trabalho mque foi feito.
Nós estamos de parabéns pelo trabalho feito.